Amanhã, podemos mudar o destino?

Estavam em guerra, quando o general decidiu atacar mesmo sabendo que o seu exército estava em clara minoria. O general estava tão confiante que iriam vencer... mas os seus homens tinham muitas dúvidas. A caminho da batalha. pararam numa pequena igreja. Depois de rezarem, o General pegou numa moeda e disse: Vou atirar a moeda ao ar. Se for cara, ganharemos, se for coroa, perderemos. O destino revelar-se-á!

Atirou a moeda a moeda ao ar e todos olhavam intensamente enquanto caía. Era cara! Os soldados ficaram em extase, encheram-se de confiança, e atacaram vigorosamente o inimigo, saindo vitoriosos. Depois da batalha, um tenente voltou-se para o general e exclamou: “Ninguém pode mudar o destino”.

“Quase certo” respondeu o general, conforme mostrava ao tenente a moeda, que tinha cara dos dois lados.

tradução livre

http://www.spiritual-short-stories.com/spiritual-short-story-122-Destiny.html

Eu disse-lhe: «Para onde vais?» Ele respondeu-me: «Vou medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual é o seu comprimento.» Zc 2, 5-7

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS!

"Contratei um carpinteiro, por estes dias, para me ajudar a restaurar uns móveis.

Tinha terminado um primeiro dia complicadíssimo de trabalho: um pneu furado fê-lo perder uma hora de trabalho, a serra eléctrica avariou, e agora a sua carrinha recusou-se a pegar. Enquanto o levava a casa, ele permaneceu num silêncio carrancudo, o tempo todo.

Quando chegamos, convidou-me a entrar para conhecer a sua família. Quando ia a caminho da porta de entrada, parou por uns instantes junto de uma pequena árvore, tocando-a nas pontas dos ramos com ambas as mãos. Assim que abriu a porta de casa, deu-se uma verdadeira transformação. A sua cara carregada deu lugar a sorrisos imensos, abraçou os seus dois filhos pequenos, e deu um beijo à sua mulher.

Pouco depois acompanhou-me de volta ao meu carro. Passámos a árvore e não aguentei de curiosidade. Perguntei-lhe sobre o que tinha visto, havia pouco.

“Ah, essa é a minha árvore dos problemas” respondeu-me “sei que não posso evitar ter problemas no meu dia, no entanto tenho a certeza de uma coisa, esses problemas não pertencem a casa, onde estão a minha mulher e os meus filhos. Por isso todos as noites penduro-os nesta árvore quando chego a casa. Depois, na manhã seguinte, apanho-os outra vez.

Fez uma pausa: “Engraçado é” sorriu “que quando saio de manhã para os apanhar, não são, nem por sombras, tantos quantos os que me lembro de ter pendurado na noite anterior.”"

http://www.spiritual-short-stories.com/spiritual-short-story-108-The+Trouble+Tree.html

DESCULPAS

Porque não?

“Porque não?” esta foi a primeira coisa que ele disse. Ele nunca me tinha visto antes. Eu não disse uma palavra. “Porque não?” Soube que me tinha apanhado!

Eu levantei as desculpas: “a minha mulher... as pessoas com quem trabalho... não tenho tempo... Talvez seja o meu feitio...”

Havia uma espada pendurada na parede. Ele tirou-a e deu-ma.

"Aqui tens, com esta espada consegues ultrapassar quaisquer barreiras” Peguei nela e esgueirei-me sem dizer uma palavra.

De volta ao meu quarto, da estalagem, sentei-me e continuei a olhar para a espada. Eu sabia que o que ele me tinha dito era verdade.
Mas, no dia seguinte, devolvi-lhe a espada.

Como posso viver sem as minhas desculpas?

in The monk Theophane
http://www.spiritual-short-stories.com/spiritual-short-story-621-Excuses.html